sábado, 14 de julho de 2007

6ª 18.4.2007

Exercício: Escolher alguém da sala sem revelarmos quem e descrever depois essa pessoa.
Começamos o exercício, lemos o que escrevemos. O Professor adivinha sobre quem terá escrito uma das colegas. Sobre um dos colegas, adivinhamos todos. Em relação aos restantes eu não descobri sobre quem escreviam e penso que a maior parte dos colegas também não terá desvendado sobre quem escreviam os outros.

Passamos depois para o Baixa Astral: escrever sobre o que há de negro e negativo em nós.
É referido o Expressionismo de Edward Munch com "O Grito" e os escritos sobre Mefistofele, assim como o Conde de Lautreamont e os Cânticos de Maldoror, precursor do surrealismo (é nos lida uma passagem do livro). Banaliza-se o horror, fala-se em horror, humor e asco. Corrente do Abjecticionismo. Desvenda-se a patologia mental: depressão, ansiedade, universo de pesadelos e infernos, das feridas que não cicatrizam. Espremem-se as feridas para que saia o máximo de pus, como um hipocondríaco que relata as misérias do corpo. Na Casa Museu Teixeira Lopes em Gaia, encontra-se um Cristo morto em bronze, deitado, nu. Trata-se de uma imagem igual à que se encontra na Igreja de Mafamude, com uma diferença: não tem sexo, por obra das beatas. Incorreriam em heresia ao negar-lhe a humanidade.
TPC: trabalho sobre um inferno em nós.

7 comentários:

Apache disse...

Não sabia que havia uma imagem de Cristo (nu) sem genitais. Parece-me de facto uma heresia representá-lo assim. Será que a Igreja sabe disto?

redonda disse...

A culpa foi das beatas por isso penso que a Igreja deve saber sim.

Apache disse...

E ainda assim, exibe a imagem? Que estranho...

redonda disse...

Não sei como é que isto se passa nas Igrejas e até me parece engraçado estarmos a trocar comentários sobre isso, mas não me pareceria bem que o deitassem fora, só pelo que tinha acontecido por culpa das beatas...

Apache disse...

Não digo deitá-lo fora, se tiver valor económico, histórico ou outro. Talvez reconstrui-la. Exibi-la assim, vandalizada, é que me parece um gigantesco desrespeito pela doutrina católica. Digo eu que sendo cristão, não sou católico e não dou importância a estes objectos (em termos de culto).

redonda disse...

Se por acaso eu passar por essa Igreja, encontrar a figura, constatar que a situação descrita se mantém e encontrar por acaso lá uma caixa de sugestões...poderei talvez sugerir a reconstrução...

PROFESSORA LOURDES DUARTE disse...

Boa tarde amiga!
Hoje vim navegar nesse mundo de conhecimentos fantásticos. amei as postagens, parabéns!
Com desejo de muita paz, para que seu fim de semana seja abençoado, deixo esse lindo pensamento de Roupa Nova “A vida tem sons, que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo. É como tocar o mesmo violão e nele compor uma nova canção”.
Abraços da amiga Lourdes Duarte.